
Atirando a Primeira Pedra
João 8.1-11
1. O CENÁRIO: UM TESTE PARA JESUS
Os escribas e fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Eles não estavam interessados na justiça ou na restauração da mulher – queriam armar uma cilada para Jesus.
- Se Ele mandasse soltar, estaria indo contra a Lei de Moisés.
- Se mandasse apedrejar, não estaria agindo com misericórdia.
Aplicação: Muitas vezes, as pessoas usam situações para acusar, julgar e envergonhar os outros, não para ajudar.
2. A SABEDORIA DE JESUS
Jesus se inclina e escreve no chão. Depois se levanta e diz:
“Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.”
- Ele não ignora o pecado da mulher.
- Mas revela a hipocrisia dos acusadores.
- Ao confrontar a consciência de cada um, todos vão saindo, um por um.
Aplicação: Antes de apontar o dedo para os outros, precisamos olhar para nós mesmos. Somos rápidos para julgar, mas lentos para examinar o coração.
3. A MISERICÓRDIA DE JESUS
Após todos irem embora, Jesus pergunta:
“Mulher, onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou?”
Ela responde: “Ninguém, Senhor.”
Jesus então diz:
“Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.”
- Ele não aprova o pecado, mas oferece perdão e transformação.
- Ela sai dali livre, mas com um novo propósito de vida.
Aplicação: Jesus sempre oferece uma nova chance. A cruz é o lugar onde a justiça e a misericórdia se encontram.
4. LIÇÕES PARA NÓS HOJE
- Todos pecaram – Não temos autoridade moral para julgar os outros com dureza (Rm 3.23).
- Jesus perdoa e restaura – Ele é o único que poderia atirar a pedra, mas preferiu oferecer graça.
- Somos chamados a viver em santidade – O perdão de Deus não é uma licença para continuar pecando, mas uma chamada para viver diferente.
Conclusão:
Quantas vezes temos pedras nas mãos – críticas, julgamentos, fofocas, condenações silenciosas?
Hoje, Jesus nos chama a
soltar essas pedras, olhar para o nosso coração e deixar que Ele nos transforme.
Pergunta final para reflexão:
Será que ainda estou com uma pedra na mão?
Ou será que já entendi que também sou alvo da misericórdia de Deus?